28/09/2011 14h50 - Atualizado em 28/09/2011 14h50

Polícia indicia 23 trabalhadores por destruição em obras de Jirau

Eles foram indiciados por dano, furto, formação de quadrilha e incêndio.
Ao menos 45 ônibus e 15 carros foram queimados e instalações destruídas.

Do G1, em São Paulo

Localização da Usina de Jirau (Foto: Editoria de Arte/G1)

A Polícia Civil de Rondônia indiciou 23 trabalhadores da Usina Hidrelétrica de Jirau, em Porto Velho, pela destruição provocada durante atos de vandalismo no canteiro de obras em março deste ano. Pelo menos 45 ônibus e 15 carros administrativos foram queimados e 30 instalações e 35 alojamentos foram destruídos na época.

Segundo a Polícia Civil, os 23 funcionários são acusados pelos crimes de dano qualificado, furto, formação de quadrilha e incêndio. Todos estão soltos.

Durante os protestos, cinco pessoas haviam sido presas e liberadas. Imagens de emissoras de TV e pessoas ajudaram a polícia a identificar outros 18 envolvidos. Cerca de 22 mil pessoas trabalhavam no canteiro de obras em março.

Manifestantes ateiam fogo a ônibus e alojamentos da Usina Hidrelétrica de Jirau desde terça-feira (15) (Foto: Reprodução/TV Rondônia)Trabalhadores ateiam fogo a ônibus e alojamentos
da usina de Jirau (Foto: Reprodução/TV Rondônia)

O inquérito agora será enviado ao Ministério Público, que irá decidir se eles serão denunciados ou não à Justiça.

Conforme o entendimento da investigação policial, não houve participação da construtora nos fatos.

Os manifestantes atearam fogo e provocaram a destruição dos alojamentos em protesto por melhores condições de trabalho, segundo reivindicaram na época. Eles chegaram a interditar a BR-364, ateando fogo a pneus sobre uma das pistas. Houve registro de saques na cidade e invasão a uma agência bancária.

Após os tumultos, o Ministério da Justiça determinou o envio de 600 homens da Força Nacional para a região de conflito. Tropas do Exército também foram acionadas para garantir a segurança dos paióis de explosivos, que existem no canteiro de obras. A Marinha ajudou a fortalecer a segurança no Rio Madeira e a Aeronáutica enviou helicópteros para o monitoramento aéreo.

 

 

 


 

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